Quem conhece o mar, rios e lagoas, sabe que eles não são estáticos: estão sempre em movimento, pelas ondas e correntezas. Para evitar obstáculos submersos, bancos de areia e buracos, é preciso ficar atento, principalmente com as crianças pequenas.
Saiba que cuidados tomar para evitar afogamento em lagoas, rios e no mar.
As crianças são as principais vítimas de afogamento. De acordo com o Ministério da Saúde, a principal causa de mortes e sequelas na faixa etária de zero a 14 anos de idade, são os acidentes como afogamento e sufocamento. Isso se deve à falta de cuidado dos adultos que as deixam sozinhas, a curiosidade natural da idade, por não saberem nadar, e por se apavorarem mais facilmente que os adultos.
Estes lugares podem proporcionar agradáveis momentos de lazer e trazer o alívio de se refrescar num dia de calor. Porém, alguns cuidados são importantes para que acidentes não ocorram. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o afogamento é umas das maiores causas de mortes consideradas como violentas no mundo, junto com os acidentes de trânsito, provocando a morte de milhares de pessoas por ano.
Por isso, separamos algumas dicas de cuidados a serem tomados para evitar afogamentos em lagoas, rios e no mar. Confira!
1) Evitar a ingestão de álcool
O álcool pode ser responsável por afogamentos, ele pode agravá-los com traumas como bater a cabeça em algo maciço (uma pedra, por exemplo), por ter saltado de algum lugar alto para dentro da água. Caso já se sinta alterado por ter bebido, a recomendação é não andar em superfícies rochosas, que podem estar escorregadias, não praticar saltos, bem como esportes aquáticos.
2) Cuidados com as crianças
Tenha em mente que a água acima do umbigo já é um risco e as crianças merecem atenção redobrada. Os pais ou responsáveis devem ficar de olho nos filhos independente da quantidade de água, já que as crianças são imprevisíveis. Uma pequena quantidade de água é suficiente para uma criança se afogar, e, geralmente, acontece muito rápido e de forma silenciosa. Algumas atitudes importantes são:
- Não deixar a criança entrar na água após lanches e refeições;
- Não deixar crianças sozinhas, sem a presença de um adulto responsável;
- Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
- Instruir a criança do perigo existente em entrar em águas mais profundas ou ficar só;
- Vestir a criança com bóias de braço ou de cintura e coletes salva-vidas.
- Nunca deixe a criança sozinha dentro ou próxima da água, mesmo em lugares considerados rasos;
3) Ficar atento à sinalização
As placas de perigo nas praias são atualizadas constantemente, de acordo com os riscos. Cada cidade do Brasil tem uma sinalização diferente, mas que geralmente segue o mesmo padrão. Algumas delas são;
Perigo: As placas de “Perigo” são colocadas exatamente na direção das valas, em locais onde existem pedras à vista ou há a possibilidade de correnteza. Não se deve entrar no mar nesse lugar.
Pedras submersas: não se deve mergulhar no local, porque você pode bater a cabeça, sofrer fratura ou até traumatismo. Se quiser entrar no mar, não há problema, mas fique no raso e não tente mergulhar.
Banco de areia: da mesma forma que a placa de pedras submersas, é fixada em pontos onde há perigo para quem quer mergulhar. Quando as pessoas encontram um banco de areia, muitas saem correndo, mergulham e acabam batendo a cabeça no fundo. Para prevenir acidentes, entre no mar, mas não mergulhe.
Bandeiras: a vermelha significa perigo e alto risco de afogamento. Não se deve nadar nessa parte da praia. A amarela simboliza cuidado. Se você entrar no mar, procure não ir muito longe, pois há risco de a maré subir e haver correnteza. Já a bandeira verde quer dizer que o banho de mar e o mergulho estão liberados.
Além dessas dicas, confira também algumas instruções do corpo de bombeiros para evitar acidentes nestes locais:
- Não saltar de locais elevados para dentro da água;
- Evite brincadeiras de mau gosto, como os conhecidos “caldos”;
- Sempre use colete salva-vidas aprovado pela guarda costeira quando estiver praticando esportes aquáticos;
- Matricule as crianças em aulas de natação;
- Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
- Prestar atenção na água, muitas vezes a observação é suficiente para perceber alterações que levam a concluir se ela está poluída ou é perigosa para prática de banho;
- Evitar brincadeiras fingindo que está se afogando, pois além de perturbar a paz pública, havendo um afogamento verdadeiro as pessoas podem não dar importância pensado em se tratar de outra brincadeira de mau gosto.
Vigilância redobrada nunca é demais, então, sempre siga estas orientações e mantenha-se alerta para possíveis indícios antes de cair na água para se refrescar.
Para casos de afogamento, depois que ocorrer o resgate pelo salva-vidas, o aconselhável é chamar o Serviço de Atendimento a Emergências Médicas.
Ligue agora para (44) 3227-9156 e informe-se sobre como se sentir seguro a qualquer momento!